sexta-feira, 24 de junho de 2011

Feriado no meu coração

Ruas desertas
Vala aberta
Carregam águas das chuvas
Mas não a levam
Íntima solidão.

Longe de casa
Ausência
Falta
Predominam no meu coração.

Novas gotas germinam
Vielas sombrinhas
Ventos tórridos
Amedrontam minha feição.

Telefone não toca
Arrebento a porta
E a noite se vai então

Mais como não liga agora?
Madrugada aflora
Deixas-tes embora
Nesta maldita hora
A vilã solidão.

Pois que seja agora
Nesta penúria glória
Decretado por hora
Feriado em meu coração.

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